segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Estivemos com os olhos na ciência!

No dia 15 de Fevereiro, a Alcateia e a TES foram ao Centro Ciência Viva da Amadora ver a exposição "A Casa com os Olhos da Ciência". Ficámos todos a saber que aqueles objectos que nos são tão familiares em casa – como o frigorífico, o lavatório, a máquina de lavar roupa ou o computador – afinal existem porque houve muitas descobertas científicas importantes e muitos cálculos que permitiram construí-los.
Começámos na cozinha e falámos na forma como o microondas agita as moléculas de água que há nos alimentos de forma a que fiquem aquecidos; ajudámos a fazer um bolo de chocolate e ficámos a saber que à farinha se junta o fermento que faz aumentar o bolo e cria os conhecidos "buracos" (que também vemos no pão), porque em contacto com água quente, cria dióxido de carbono, que se liberta fazendo volume e abrindo essas frestas; ainda a propósito do bolo, aprendemos que o leite e o óleo não se misturam – apesar de o leite também ter gordura, tem muito mais água e esta não se mistura com óleo –, sendo necessário juntar ovos, cuja gema tem uma proteína chamada lecitina que faz então com que possamos misturar o leite e o óleo.

O Ouriço a fazer o bolo na chávena com a ajuda da monitora Cláudia, a quem agradecemos pela simpatia com que nos guiou através da ciência das nossas casas.


Passámos à casa-de-banho e aprendemos que o bidé é uma invenção francesa do século XVII; que um lavatório tem um sistema tripartido de gestão de águas (água fria, água quente e escoamento); que a ciência dos banhos públicos romanos ainda hoje inspira os nossos; que antes dos espelhos que conhecemos, eram todos de metal, ou que se nos quisermos ver reflectidos na água tem que ser em água doce, já que a grande concentração de sais na água salgada não nos permite ver bem a imagem.
No quarto, onde actualmente passamos muito tempo frente ao computador, não estamos senão perante uma invenção matemática. E os relógios actuais já são muito diferentes dos primeiros – quer dos de areia, chamados ampulhetas, quer dos de água, chamados clepsidras.
Na sala, redescobrimos os nossos telefones do ponto de vista da ciência: o som é transformado em impulsos eléctricos. E o que na televisão vemos movimentar-se não é mais do que a ilusão de uma rápida sucessão de fotogramas (imagens).
Por fim, fizémos experiências com o som. Primeiro ouvimo-nos uns aos outros através de um fio a ligar dois copos e aprendemos que o som se propaga através do ar; depois pudémos mesmo ver a transmissão do mesmo através de um diapasão que gerou ondas numa tina de água.

.........................."Estou sim? Então como é que vai a vidinha?"

Afinal, o conforto de que dispomos tem mais complexidade do que pensávamos, mas não deixa de haver uma boa explicação para todas as coisas. Podemos agora dar mais valor aos nossos objectos domésticos. Cada um deles é um pequena maravilha de saber científico.


Tão atentos que nós estamos...

E agora, para todos aqueles que quiserem experimentar fazer o bolo na chávena de café, aqui fica a receita.


4 comentários:

}Merlin{ disse...

Sim senhor...

Estamos muito cultos ...

Afinal de contas, as coisas que em casa nos parecem tão simples, têm por trás muita ciência que as torna possíveis.

Parabéns pela actividade.

Boa Caça

J.L.
"Águia Real"

Anónimo disse...

Esta actividade só vem provar que a TES está sempre à frente em termos de tecnologia! O choque tecnológico (o que quer que isso seja) já chegou à TES!
Luís

Anónimo disse...

Mto bem :D

Parabéns pela actividade.....
agora até já temos cozinheiros no Grupo.... bolos em 50 seg é obra :D

Parece-me bem ....mto bem.... e mto apetitoso!!!

Anónimo disse...

Eheh eu já experimentei fazer esse bolinho e fica muito fofinho e bom :D

Forte Canhota